O dia 15 de outubro é uma data muito especial para os educadores e educadoras do país. É nesse momento que comemoramos o Dia do Professor. Um dia dotado de muitos significados e reflexões acerca de uma das profissões mais importante e bela do planeta. Ser professor é trabalhar com a formação de mentes e corações, é ter o aprendizado como sua matéria prima, é levar o conhecimento produzido ao longo do tempo para as mais diversas gerações e ajudar para a construção de uma sociedade humana e igualitária para todos.
O Dia do Professor foi instituído no Brasil a partir do Decreto Presidencial Nº 52682, assinado pelo então presidente João Goulart, em 1963, dedicando o dia 15 de outubro para todos os professores e professoras, além de declarar feriado escolar em todo país.
Porém, para nós, educadores e educadoras, esse dia, não é apenas uma simples data ou um esperado momento de descanso, pelo contrário, temos aqui um momento de muita reflexão e reafirmação da nossa real importância para o desenvolvimento humano e transformação da sociedade com justiça social.
Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina (Cora Coralina)
Segundo, Paulo Freire, “o trabalho de educar é duro, difícil e necessário”. De fato, ainda hoje, a sociedade não oferece ao conjunto de professores e professoras um real reconhecimento sobre a relevância dessa profissão, mesmo sabendo da sua importância. A vontade de ensinar, de construir o conhecimento e de contribuir para emancipação intelectual dos alunos, ainda vem acompanhada por muitas contradições.
Baixa remuneração, excessiva jornada de trabalho, falta de reconhecimento profissional e precarização nas relações trabalhistas, infelizmente ainda se colocam enquanto obstáculos contemporâneos e que dificultam o pleno exercício da docência.
É por isso que o significado do Dia do Professor se estabelece para além de um descanso e torna-se um dia estratégico para reafirmarmos a necessidade de outro projeto de educação e de sociedade. Pois ser professor é lutar para tornar possíveis os sonhos do mundo.
E diante dessa breve reflexão, em nome da diretoria do SINSERMA. Prof. Rita Jerônimo